Aquecimento Global

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Aquecimento Global

Aquecimento Global
Certas espécies estão a ficar sem casa, devido ao aquecimento global.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Correntes Oceânicas!!!!

Correntes oceânicas

A água nos oceanos do mundo está sempre em movimento – arrastada pelas ondas, soprada pelos ventos e lentamente circulando pelo globo com a força do Great Ocean Conveyor Belt (também chamado de Cinturão Termohalino Mundial). O cinturão é alimentado pelas diferenças de temperatura na água e sua sanilidade, e uma de suas partes mais conhecidas, a Corrente do Golfo, é que dá à Europa seu clima relativamente suave.

Além de manter o clima morno na Europa e ter um importante papel no clima do planeta, o cinturão faz com que as águas mais profundas cheguem à superfície, trazendo nutrientes, e aumenta a absorção de dióxido de carbono pelo oceano.

O que pode dar (muito) errado

De forma preocupante, estudos recentes advertem que já temos evidência de uma circulação mais lenta do cinturão no trecho de águas profundas entre a Escócia e a Gronelândia. E enquanto o cinturão parece ter agido de maneira previsível nos últimos milhares de anos, um exame da polpa de geleiras tanto do manto da Gronelândia como da Antárctica mostra que não tem sido sempre assim. No passado mais distante, mudanças na circulação do cinturão foram associadas a alterações abruptas de clima.

A diluição da salinidade do oceano – através do derretimento do gelo árctico, como o do manto da Gronelândia – e/ou o aumento das chuvas – pode diminuir ou mudar a direcção do cinturão. Esse resfriamento dramático pode trazer consequências terríveis para a agricultura e o clima na Europa, e causar impacto em correntes oceânicas e temperaturas ao redor do globo.

Aumento do nível dos mares

Um aumento médio global dos mares de 9 a 88 centímetros é esperado nos próximos 100 anos, graças aos gases de efeito estufa que já emitimos e provavelmente ainda emitiremos. Isso acontecerá mais ou menos na mesma medida que o derretimento do gelo e a expansão termal dos oceanos (a água se expande quando aquecida).


Até mesmo essa comparativamente modesta projecção de subida do nível da água provocará destruição. Enchentes na costa e danos causados por tempestades, erosões nas margens, contaminação por água salgada nas reservas de água potável, na agricultura, cheias nos mangues, pântanos e ilhas e acréscimo da salinidade nos estuários são consequências reais de um aumento mesmo que pequeno do nível das águas. Algumas cidades costeiras e vilas também serão também afectadas. Recursos vitais para populações costeiras ou em ilhas como praias, água potável, áreas de pesca, habitats, barreiras de coral e atóis estão também sob risco.

O manto nada estável

Apenas quatro anos atrás, acreditava-se que o manto de gelo da Antárctica Ocidental era estável. Um derretimento inesperado, no entanto, fez com que os cientistas repensassem esse conceito.

Em 2002, a Larson B, uma plataforma de gelo de 500 biliões de toneladas que cobria uma área duas vezes maior que a Grande Londres, se desintegrou em menos de um mês. O facto não foi responsável por aumentar o nível das águas, pois a plataforma já era flutuante, mas significou um aviso dramático dos efeitos do aquecimento na área.
Além disso, em 2005, a divulgação do Levantamento Antárctico Britânico mostrou que 87% das geleiras na Península Antárctica retraíram nos últimos 50 anos. Nos últimos cinco anos, as calotes recuadas perderam uma média de 50 metros por ano.

Potencialmente, o manto de gelo da Antárctica Ocidental pode contribuir com um adicional de seis metros no nível do mar. Embora as chances de que tal aumento acontecer sejam consideradas remotas de acordo com o Terceiro Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (ou IPCC, International Panel on Climate Changes), pesquisas recentes indicam novas evidências de desprendimento do gelo do manto.

Nota: O manto antártico inteiro tem água suficiente para elevar o nível dos mares no planeta em 62 metros.

As calotes da Gronelândia


Em Julho de 2005, cientistas a bordo do navio do Greenpeace Arctic Sunrise fizeram uma descoberta espantosa: eles encontraram provas de que as calotes da Gronelândia estão a derreter numa velocidade sem precedentes. É apenas mais uma prova de que as mudanças no clima não estão mais no horizonte, mas sim chegou.

Descobertas indicam que a calote Kangerdlugssuaq, na costa leste da Gronelândia, é provavelmente uma das geleiras que se movem mais rapidamente no mundo, com a velocidade de quase 14 quilómetros por ano. As medições foram feitas com precisos aparelhos de GPS. Além do movimento, a calote inesperadamente recuou cinco quilómetros desde 2001, depois de manter uma posição estável pelos últimos 40 anos.

O massivo manto de gelo da Gronelândia guarda mais de 6% do volume de água fresca do mundo, e está a derreter mais rápido do que o esperado. Se a Gronelândia derretesse por inteira, o aumento do nível dos mares seria de quase seis metros. Mesmo aumentos de um ou dois metros no nível dos mares pode significar que lugares como Nova York, Amesterdão, Veneza e Bangladesh sofrerão com cheias nas áreas mais baixas.

O alarmante recuo da geleira Kangerdlugssuaq sugere que o manto inteiro de gelo da Gronelândia está a derreter mais rápido do que se imaginava. Todas as previsões científicas para o aquecimento global apontavam para uma diminuição no derretimento. Essa nova pova sugere, no entanto, que a ameaça de aquecimento global é muito maior e mais urgente do que se acreditava anteriormente.

Perda de habitat

Os aumentos de temperatura causam impacto em toda a cadeia alimentar marinha. O fito plâncton, por exemplo, que alimenta pequenos crustáceos incluindo o krill, cresce sob o gelo do mar. Uma redução no gelo do mar implica em diminuição de krill – que, por sua vez, alimenta muitas espécies de baleias.


Baleias e golfinhos encalham em temperaturas altas. As baleias também podem perder sua área de alimentação, o oceano ao redor da Antárctica, por causa do derretimento e do colapso dos mantos de gelo.

Espécies inteiras de animais marinhos e peixes estão directamente sob risco graças ao aumento de temperatura – elas simplesmente não conseguem sobreviver em águas mais quentes. Algumas populações de pinguins, por exemplo, diminuíram em 33% em partes da Antárctica, por causa do declínio do habitat.

Uma ocorrência cada vez maior de doenças em animais marinhos também está ligada ao aumento de temperatura dos oceanos.

O que é a desertififcação?

Sabias que a desertificação afecta cerca de um terço da superfície terrestre e mais de 1 bilião de pessoas?

Como deves perceber, afecta muitas pessoas e áreas da Terra. Só para tu teres uma ideia a desertificação atinge mais de 100 países em todo o mundo. Sendo que, a maioria dos países afectados são da África e da Ásia.


A desertificação põe em perigo a natureza.

Mas o que é a desertificação?

A desertificação é a mudança de uma área que era fértil e que passa a ser um deserto.

A ausência de chuvas e as consequentes secas vão ajudar à desertificação. Mas, o uso exagerado dos solos ou da água na agricultura e o corte de grandes áreas de floresta e árvores também ajudam à desertificação.


O aquecimento global também está a contribuir para o aumento das secas e da desertificação. As emissões de gases que contribuem para o efeito de estufa têm levado ao agravamento da seca e da fome que afectam muitos países.

A seca e a desertificação são muito perigosos para a natureza porque provocam a perda da biodiversidade (flora e fauna), a perda de solos bons para a agricultura, a diminuição das reservas de água dos lagos e rios.

Sabias que Portugal é um dos países em risco de desertificação?

É verdade. Estão a ser prejudicados o nosso solo, a nossa floresta e a nossa água. As alterações climáticas, os grandes incêndios e os períodos de seca estão a pôr em perigo a nossa biodiversidade (animais e plantas).


Sabes como podemos combater a desertificação e as secas?

É muito importante que nos preocupemos com a desertificação e as secas. Temos que proteger as florestas, plantar árvores, fazer a reflorestação de zonas queimadas, recuperar os solos e usa-los de forma saudável, poupar a água.

Afinal o que é que é o Aquecimento Global?

Aquecimento global



O Aquecimento global é um fenómeno climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. O significado deste aumento de temperatura é objecto de análise por parte dos cientistas. Causas naturais ou responsabilidade humana?

Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes de origem humana na atmosfera é a causa do efeito estufa. O efeito de estufa é uma característica da atmosfera terrestre, sem este efeito a temperatura seria muito mais baixa. O desequilíbrio actual acontece porque este efeito está a aumentar progressivamente.


Os principais gases causadores do efeito de estufa são o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) e CFCs (clorofluorcarbonetos). Actualmente as suas concentrações estão a aumentar. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera aumenta devido à sua libertação através da indústria, transportes e pela desflorestação (as plantas retiram o dióxido de carbono da atmosfera).


A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados mostram que o aumento médio da temperatura foi de 0.5 ºC durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000.

Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas que estão a diminuir, do aumento do nível global dos mares, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo. Maiores períodos de seca, furacões mais intensos e inundações são cada vez mais frequentes.

O Protocolo de Quioto visa a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. Contudo os EUA, o maior poluidor mundial, ainda não assinou esse protocolo.A atmosfera recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos retêm uma parte dessa radiação que seria reflectida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.

Denomina-se efeito de estufa à absorção, pela atmosfera, de emissões infravermelhos impedindo que as mesmas escapem para o espaço exterior.