Aquecimento Global

Bem-vindos ao nosso blogue.
Iremos divulgar aqui toda e qualquer informação que
tenhamos sobre o aquecimento global.

Aquecimento Global

Aquecimento Global
Certas espécies estão a ficar sem casa, devido ao aquecimento global.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O que vai acontecer se deixarmos as coisas como estão!!!(XD)

Cartoon que explica o que deve ser feito para ajudar a deter o aquecimento global!!!

Recolha de óleos alimentares usados

O video diz tudo. Ajudem ambiente ajudando quem mais precisa.
"Vão ver que não dói nada"


www.ami.org.pt

Twist - a tua energia faz a diferença

É deste modo que me venho apresentar, represento outro grupo da disciplina de área do projecto da turma A do 12º ano, e passamos desde hoje também a usar esta plataforma, de modo a deixarmos conselhos e informações relacionadas com o nosso projecto.


O projecto onde estamos inseridos chama-se "Twist - a tua energia faz a diferença" e tem como objectivo a sensibilização da comunidade no que diz respeito às energias renováveis e ao esgotamento dos recursos

sábado, 30 de janeiro de 2010

Se precisar de mais informações pode sempre visitar!!!


Sites Relevantes

Agência Portuguesa do Ambiente
É o organismo governamental que centraliza a maior parte dos trabalhos na área de alterações climáticas.
www.apambiente.pt

Projecto SIAM
(Mudança Climática em Portugal: Cenários, Impactes e Medidas de Adaptação)
O Projecto reúne especialistas de várias áreas, que analisam os efeitos das alterações climáticas em Portugal.
www.siam.fc.ul.pt

Agência Europeia do Ambiente
Publica relatórios periódicos sobre o desempenho de União Europeia na redução de emissões de GEE.
http://www.eea.europa.eu/
http://www.eea.europa.eu/themes/climate

Secretariado da Convenção Quadro para as Alterações Climáticas
O sítio da Internet da CQNUAC contém informações actualizadas sobre tudo o que tem a ver com as negociações internacionais sobre o tema.
www.unfccc.int

Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC)
Local onde estão os relatórios de avaliação do conhecimento científico sobre o aquecimento global.
www.ipcc.ch

Comissão Europeia de Ambiente
Tem como missão criar e definir legislação ambiental para assegurar que medidas que são acordadas entre estados-membros, são postas em prática. A sua sede é em Bruxelas.
http://ec.europa.eu/environment/index_en.htm
http://ec.europa.eu/environment/climat/home_en.htm
http://ec.europa.eu/environment/climat/campaign/index_pt.htm


O que podemos fazer?

O Consumo de Energia Eléctrica

Reflicta: Passamos 80% do nosso tempo em edifício. Os serviços e as habitações representam 22% do consumo global de energia, um valor que tem aumentado 4% ao ano.

Iluminação

• Não deixe as luzes ligadas quando não forem necessárias.
• Aproveite bem a luz natural através das janelas – a luz do dia é a melhor iluminação para a sua casa e é gratuita.
• Não utilize lâmpadas com potência excessiva – seleccione as lâmpadas adequadas às necessidades do local e do tipo de utilização pretendida.
• Na compra de candeeiros, tenha em atenção que os obstáculos à passagem da luz obrigam ao uso de lâmpadas de maior potência, com o consequente maior consumo de energia.
• Adquira de preferência lâmpadas fluorescentes, que, embora mais caras, consomem 5 vezes menos energia e duram 8 a 10 vezes mais que as lâmpadas incandescentes – por exemplo, se substituir uma lâmpada incandescente de 60W, que esteja diariamente acesa por mais de 4 horas, por uma equivalente de 11W, poupará cerca de 10 euros por ano em energia, ou seja, no primeiro ano de vida da lâmpada vai recuperar o investimento.

Fluorescente
Tubular Fluorescente
Compacta Incandescente

• Sempre que for o último a sair de um compartimento da casa apague a luz. Instale detectores de presença que desligam as luzes quando uma sala está desocupada.
• Tente manter as lâmpadas e os globos ou protectores de lâmpadas bem limpos para que a energia gasta seja aproveitada na totalidade. As lâmpadas limpas gastam menos energia.
• Utilize cores claras no interior da sua casa para que a luz natural e artificial seja mais facilmente reflectida.

Climatização

• Se viver numa zona quente, escolha uma cor clara para as paredes exteriores da sua casa, caso contrário, é mais eficiente utilizar tons mais escuros.

• No Inverno maximizar a entrada de luz solar, levantando estores e abrindo cortinados. No Verão evite a entrada de raios solares directos durante o dia e facilite a ventilação natural de noite, abrindo janelas em lados opostos da casa.
• Se vai construir a sua casa, adopte uma forma rectangular, pois as formas em L, T ou U aumentam o número de paredes exteriores, que ficam expostas ao frio do Inverno.
• Evite aquecedores com a resistência eléctrica à vista, pois o seu consumo é muito elevado e secam demasiado o ar.
• Antes de comprar um aparelho de climatização, isole a sua casa convenientemente e escolha o equipamento com a potência adequada.
• Proteja as portas de entrada em casa com portas interiores, formando halls de entrada que dificultam a entrada do frio ou do calor na casa.
• Posicione a chaminé da sua lareira numa parede interior, de modo a que o calor gerado não se perca e seja conservado no interior da casa.
• No jardim da sua habitação coloque arbustos e vedações nos lados mais ventosos, para cortar o ar frio, tornando o aquecimento mais eficiente durante o Inverno.
• Posicione as árvores do jardim a sul e oeste da sua casa, para permitir uma sombra refrescante no Verão durante a parte mais quente do dia.

Electrodomésticos

Máquinas de lavar

• Na aquisição de máquinas de lavar louça ou roupa, prefira as mais eficientes (classe energética A ou B).
• Utilize a máquina de lavar na sua capacidade máxima, pois o consumo de energia de meia máquina é praticamente o mesmo de uma máquina cheia.

• Utilize a temperatura mínima necessária para o bom desempenho da lavagem, pois o aquecimento da água é o que consome mais energia.
• Se tiver louça para lavar na máquina, mantenha a porta fechada para não secar a sujidade, pois isso reduz a eficiência da lavagem e, se aumentar a temperatura, vai consumir mais energia.
• Para louça muito suja, especialmente panelas, faça uma pré-lavagem à mão com uma escova antes de colocar na máquina de lavar, para facilitar a lavagem e evitar a utilização de temperaturas muito elevadas.
• Utilize detergentes pré-lavagem aplicados directamente nas zonas mais sujas da roupa, em vez de programas muito intensos com temperaturas elevadas.
• Escolha, sempre que possível, programas de lavagem económicos – utilize os programas mais longos apenas para a roupa muito suja.
• Utilize a máquina de secar roupa apenas quando não for possível secar ao ar livre.
• Se utilizar a máquina de secar, centrifugue bem a roupa na máquina de lavar para retirar o excesso de água.
• Prefira detergentes “amigos do ambiente” e experimente reduzir a sua quantidade ao mínimo realmente necessário, para evitar a poluição das águas – em roupa pouco suja, metade da dosagem recomendada pelas marcas de detergentes é, muitas vezes, suficiente para uma lavagem adequada.
• Utilize a temperatura mínima necessária para o bom desempenho da lavagem, pois o aquecimento da água é o que consome mais energia.
• Se tiver louça para lavar na máquina, mantenha a porta fechada para não secar a sujidade, pois isso reduz a eficiência da lavagem e, se aumentar a temperatura, vai consumir mais energia.
• Para louça muito suja, especialmente panelas, faça uma pré-lavagem à mão com uma escova antes de colocar na máquina de lavar, para facilitar a lavagem e evitar a utilização de temperaturas muito elevadas.
• Utilize detergentes pré-lavagem aplicados directamente nas zonas mais sujas da roupa, em vez de programas muito intensos com temperaturas elevadas.
• Escolha, sempre que possível, programas de lavagem económicos – utilize os programas mais longos apenas para a roupa muito suja.
• Utilize a máquina de secar roupa apenas quando não for possível secar ao ar livre.
• Se utilizar a máquina de secar, centrifugue bem a roupa na máquina de lavar para retirar o excesso de água.
• Prefira detergentes “amigos do ambiente” e experimente reduzir a sua quantidade ao mínimo realmente necessário, para evitar a poluição das águas – em roupa pouco suja, metade da dosagem recomendada pelas marcas de detergentes é, muitas vezes, suficiente para uma lavagem adequada.

Frigoríficos e Congeladores

• No momento da compra de um frigorífico ou arca congeladora, dê preferência aos equipamentos mais eficientes (classe energética A ou B), pois consomem menos energia.
• Evite as aberturas frequentes do frigorífico/arca congeladora e não deixe a porta aberta durante muito tempo – tire tudo o que precisa de uma só vez.
• Não guarde comida quente no frigorífico/arca congeladora.
• Não encha demasiado o frigorífico/arca congeladora – a maior eficiência destes aparelhos é obtida a cerca de 3/4 da sua capacidade.
• A temperatura ideal de conservação dos alimentos é entre 3 e 5º C. Se regular o termóstato para temperaturas inferior a 3ºC está a aumentar o consumo sem necessidade.
• Evite colocar o frigorífico/arca congeladora próximo de janelas com sol, fornos, fogões, esquentadores e outras fontes de calor, e evite locais pouco arejados.
• Descongele o congelador pelo menos uma vez por ano, para evitar a acumulação de gelo no seu interior – formação de gelo aumenta o consumo de energia.
• Afaste o frigorífico/arca congeladora cerca de 5 cm da parede e mantenha a grelha limpa e sem obstáculos à circulação do ar.
• Verifique se as portas do frigorífico/arca congeladora vedam bem. Substitua as borrachas vedantes estragadas e corrija as portas desalinhadas.
• As temperaturas recomendadas são entre 3 a 5ºC para o frigorífico e -15ºC para o congelador.

Pequenos aparelhos

• Não ligue a televisão só para servir de companhia, nem adormeça com ela ligada.
• Ao passar a ferro seleccione a temperatura correcta para cada tipo de tecido, iniciando o trabalho pelas peças que precisam de temperaturas mais elevadas. Desligue-o um pouco antes de acabar, porque ele manter-se-á quente durante o tempo necessário para acabar a sua tarefa.
• Utilize o ferro apenas quando houver uma grande quantidade de roupa para passar.
• Desligue o monitor se o computador estiver inactivo durante mais de 15 minutos. Este tipo de função é programável.
• Opte por computadores portáteis, pois estes são mais económicos, podendo consumir até menos 90% de energia.
• Opte sempre por equipamentos informáticos com a etiqueta Energy Star, que identifica os equipamentos mais eficientes do ponto de vista energético.


Modo Stand-by


O Stand-by é o estado em que o aparelho fica quando não está a ser usado. O exemplo mais reconhecido de consumo em Stand-by é a luz que fica acesa num aparelho quando este é desligado no comando, que nos aparelhos recentes representa um consumo mais baixo do que se estiver a ser utilizado, mas nos aparelhos antigos consome praticamente a mesma energia do que se estivesse a ser usado. Outros bons exemplos de consumo Stand-by são os verificados nos vídeos, DVDs e aparelhagens que quando não estão a ser usados estão a consumir energia na mesma, pois têm relógios a funcionar.

Vale a pena lembrar que alguns aparelhos consomem energia mesmo estando desligados e para que eles não consumam nada é necessário que sejam desligados da tomada. Por exemplo, alguns monitores ligados consomem 90W, em Stand-by (espera) consomem 15W e desligados consomem 5W. Apresentam-se em seguida alguns exemplos de consumo em Stand-by de alguns aparelhos:



Estima-se que o consumo anual médio em Stand-by para cada lar Português seja de 377 kWh/ano, o que corresponde a uma despesa de 37,25 €.
• Desligar os aparelhos no botão, em vez de os desligar no comando poderá conduzir a uma poupança significativa.


Preparar Refeições
• Na compra de um fogão ou forno, tenha em atenção o consumo e os custos com a energia.
• Mantenha a panela tapada enquanto cozinha e baixe a chama ao mínimo necessário – a panela tapada com a chama no mínimo pode cozinhar mais rapidamente do que destapada com a chama no máximo.

• A chama ou a placa eléctrica não deve ser maior que a base da panela, para evitar desperdícios.
• Mantenha os bicos de gás, as placas e o forno limpos, para manter o rendimento.
• Descongele os alimentos um pouco antes de os cozinhar.
• Ao aquecer água na chaleira, aqueça apenas a quantidade de que necessita, pois desperdiçar água quente é desperdiçar energia.

• Quando adquirir novas panelas, prefira as que têm fundo térmico e que permitam cozinhar com pouca água – quanto mais água utilizar para cozinhar, mais energia consome.
• Sempre que possível, utilize a panela de pressão – as panelas de pressão cozem os alimentos em menos tempo e com menores consumos de energia.
• Desligue o fogão/forno um pouco antes dos alimentos estarem cozinhados, para aproveitar o calor existente enquanto finaliza o processo de cozedura.
• Se possível, utilize o forno do microondas para cozinhar pequenas quantidades. Deixe o forno convencional para confeccionar refeições de maior dimensão.
• Para aquecer a comida, utilize o microondas.
Sugestão: Faça uma reunião familiar para elaborar uma lista de todas as pequenas acções que podem facilmente ser efectuadas para poupar energia. Estabeleça um plano de poupança e vai ver que as suas contas de electricidade vão diminuir. Irá encontrar recomendações nos seguintes sites:
http://ure.aream.pt/main.php/aream/ure/domestico/recomendacoes/ilumin.html http://www.arena.com.pt/cenergia.html
http://www.ecocasa.org/



Isolamento Térmico e Sonoro

Como posso melhorar o isolamento térmico e sonoro da minha casa?

O isolamento de toda a envolvente da casa é bastante importante. Um bom isolamento conduz a uma diminuição de perdas de calor para o exterior no Inverno e reduz os ganhos de calor no Verão. Por exemplo ao isolar o sótão de uma casa média com dois pisos é possível poupar mais do que 4000 kWh em cada estação fria. Estima-se que cerca de 60% da energia usada para aquecimento durante o Inverno escapa-se através de zonas que podem ser isoladas, ou seja, paredes, tecto e soalho.
As janelas deixam entrar a luz natural para o interior das casas, mas também deixam entrar calor no Verão e deixam-no sair no Inverno. As janelas e portadas são as causadoras de 30% das perdas de calor de uma habitação, devido às suas folgas e à fraca resistência térmica do vidro simples.

O que fazer?

Se colocar um bom isolamento nas paredes, chão e tecto da sua casa poderá obter uma redução de cerca de 30% no consumo de energia.
O isolamento das paredes deverá ser efectuado durante a construção da casa, uma vez que depois de construída, o acesso ao interior das paredes é complicado e dispendioso.
O isolamento da cobertura poderá ser efectuado em qualquer altura e é altamente recomendado.
Isolamento em cobertura plana Isolamento em cobertura inclinada
O isolamento do pavimento também deverá ser uma prioridade.
O vidro duplo é um bom investimento quando tiver de substituir as velhas janelas ou construir uma nova casa. A camada de ar entre os dois vidros da janela permite um bom isolamento térmico e acústico. Conseguindo assim conservar duas vezes mais calor que as janelas de vidro simples. Além disso o vidro duplo atenua o ruído exterior o que é particularmente importante para habitações no centro das cidades. Através da colocação de vidros duplos nas suas janelas, reduzirá cerca de 10% no consumo de energia.

As frinchas nas janelas e portas de uma moradia média de dois pisos são equivalentes a um buraco com cerca de 1 metro quadrado! Por todas as pequenas frinchas perde-se energia. De facto, é por este caminho que uma quantidade espantosa de calor no Inverno (e ar fresco no Verão) se escapa das nossas casas. Cerca de 15% da energia que se utiliza no aquecimento da casa serve para aquecer o ar que se escapa através das frinchas. Se calafetar portas e janelas com fita adesiva de espuma poderá reduzir cerca de 5% do consumo de energia.

O isolamento térmico de edifícios é fundamental para garantir o conforto térmico em casa, durante todo o ano, principalmente, no Inverno. Para além do conforto e da redução de custos com equipamentos de aquecimento/arrefecimento, consumos de energia e conservação das construções, é importante destacar que um isolamento térmico adequado tem grandes vantagens para a saúde (p. ex. para doenças reumáticas, respiratórias). Ao construir casa ou em grandes remodelações, é importante aplicar isolamento térmico nas coberturas (telhado ou terraço), paredes exteriores e pavimentos, de acordo com as normas em vigor (Regulamento das Características do Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) - Decreto-Lei nº 80/2006, 4 de Abril) e seguindo as instruções dos fabricantes, de forma a obter boas condições de conforto e salubridade.

Siga mais indicações através dos seguintes links:

http://ure.aream.pt/main.php/aream/ure/domestico/recomendacoes/isolamento.html
http://www.energaia.pt/poupe/index.php
http://www.ecocasa.org/index2.php
http://www.oeinerge.pt/pense_bem.asp

Energia Solar Térmica

Abaixo encontra as perguntas mais frequentes e respectivas respostas relacionadas com o Aquecimento de água através de energia solar.

P: Quais as condições necessárias para poder instalar um sistema solar para a produção de Água Quente Sanitária (AQS) num prédio?

R: Necessita ter uma área na cobertura (telhado) sem sombreamento e virada a Sul de cerca de 2 ou 4 m2 dependendo do número de pessoas que habitam a casa (até 3 pessoas são 2 m2, mais de 3 pessoas e menos de 5 pessoas 4 m2) e também ter a possibilidade de passar dois tubos entre a sua casa e o telhado para que sejam feitas as ligações hidráulicas (água fria e água quente) e também a ligação eléctrica para o apoio.

P: Quais as condições necessárias para poder instalar um sistema solar para a produção de Água Quente Sanitária (AQS) numa moradia?

R: Necessita ter uma área na cobertura (telhado) sem sombreamento e virada a Sul de cerca de 2 ou 4 m2 dependendo do número de pessoas que habitam a casa (até 3 pessoas são 2 m2, mais de 3 pessoas e menos de 5 pessoas 4 m2) e também ter a possibilidade de passar dois tubos entre a sua casa e o telhado para que sejam feitas as ligações hidráulicas (água fria e água quente) e também a ligação eléctrica para o apoio.

P: Que sistemas solares térmicos existem?


R: Existem dois tipos de sistemas, o Kit solar e o sistema clássico. No Kit solar (sistema em termo sifão), o colector solar tem acoplado a si o depósito, bastando apenas fazer a ligação da água fria ao colector e depois do depósito à rede de água quente e uma ligação eléctrica para o apoio. No sistema clássico (sistema de circulação forçada) apenas o colector fica colocado na cobertura, sendo depois necessário um local na casa onde se possa colocar o depósito e são necessárias as ligações da água fria ao colector, do colector ao depósito e depois do depósito à rede de água quente da casa.
Kit Solar

Sistema Clássico

P: Quanto custa um sistema solar?

R: Um sistema de Kit solar custa entre os 2000 e os 3000€ (2 ou 4 m2) mais o custo das ligações hidráulicas e mão de obra. Para obter uma estimativa de custos mais correcta e adaptada à sua situação, não hesite em contactar os instaladores certificados e solicitar um orçamento.

P: Como funciona um sistema solar? 

R: A energia do Sol é captada no colector e posteriormente transmitida ao depósito através do líquido térmico (água + glicol) que circula no interior do colector. A transmissão dá-se através de uma serpentina ou de um permutador de calor.

P: Quanto poupo com um sistema solar?

R: Um sistema bem dimensionado poderá poupar cerca de 70% da energia necessária.

P: Se instalar um sistema solar continuo a precisar de gás ou de electricidade?

R: Sim. O sistema existente passa a funcionar como apoio ao sistema solar. Assim, a energia que o sistema solar não conseguir obter, será dada pelo sistema de apoio, representando em termos médios, cerca de 30% do total.

P: No Inverno ou em dias sem Sol os colectores funcionam?

R: Mesmo no Inverno existem muitos dias com Sol. Em média, nessa altura do ano os sistemas solares fornecem cerca de 50% da energia necessária, para obter a restante energia será utilizado o sistema de apoio.

P: Quantos anos dura um sistema solar?

R: Um sistema solar dura cerca de 12 a 15 anos, desde que seja feita a sua manutenção correcta e periódica.

P: Os colectores solares têm garantia?

R: Sim, os colectores solares certificados têm 6 anos de garantia.

P: Qual o tempo de retorno do investimento num sistema solar?

R: O tempo de retorno para o investimento varia entre os 4 e os 7 anos, mas com os incentivos fiscais existentes esse tempo de retorno poderá ser reduzido para metade.

P: Posso utilizar um sistema solar térmico para o aquecimento central da minha casa?

R: Tecnicamente é possível, mas em termos económicos não é uma boa opção.

Pensar Globalmente, Agir Localmente


Se o mundo não conseguir vencer a batalha das alterações climáticas, e se os cenários os IPCC se mostrarem verdadeiros, Portugal será particularmente afectado pela subida do nível do mar, porque o país enfrenta actualmente um problema sério de erosão costeira. De acordo com o Projecto SIAM, que tem como objectivo estudar e relatar aquilo que presentemente se sabe sobre as consequências potenciais de uma mudança climática no país, o aumento provável situa-se entre 25 a 110 centímetros na costa portuguesa – mais do que a média mundial.

A grande maioria das medidas de combate às alterações climáticas está dirigida para a diminuição da dependência dos combustíveis fósseis, e uma maior oferta de energias renováveis (entre elas as energias eólica, solar e hídrica), transferência da utilização do transporte individual para o transporte colectivo e uma motivação para a escolha de equipamentos mais eficientes a nível energético.

De qualquer modo todos nós podemos dar o nosso contributo para uma diminuição de emissões através de pequenas acções como por exemplo instalar um bom sistema de isolamento nas nossas casas, reduzir o nível de aquecimento nas nossas casas (menos 1ºC pode representar uma redução de 300 kg/ano de CO2 por família na atmosfera), descongelar o frigorífico e congelador regularmente, utilizar lâmpadas económicas, entre muitas outras medidas. As mais pequenas mudanças nas nossas rotinas podem não só ajudar a evitar emissões de GEE, como também podem ajudar a poupar dinheiro, sem afectar a nossa qualidade de vida.

As consequências das alterações climáticas já se fazem sentir, como vagas de calor (a que ocorreu em 2003 vitimou cerca de 35 a 50 mil pessoas na Europa), maior incidência de incêndios, subida do nível do mar e inundações e secas mais frequentes.

Se nada for feito, a mudança do clima provocará custos cada vez maiores e perturbará todo o funcionamento do meio ambiente, que nos fornece alimentos, matérias-primas e outros recursos. É necessário diminuir estes efeitos, mas também é necessário começar a adaptação aos novos cenários que podem ocorrer. Os custos de adaptação são elevados, mas são mais elevados os custos da inacção. As alterações climáticas são um problema global e a solução passa por todos nós.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Correntes Oceânicas!!!!

Correntes oceânicas

A água nos oceanos do mundo está sempre em movimento – arrastada pelas ondas, soprada pelos ventos e lentamente circulando pelo globo com a força do Great Ocean Conveyor Belt (também chamado de Cinturão Termohalino Mundial). O cinturão é alimentado pelas diferenças de temperatura na água e sua sanilidade, e uma de suas partes mais conhecidas, a Corrente do Golfo, é que dá à Europa seu clima relativamente suave.

Além de manter o clima morno na Europa e ter um importante papel no clima do planeta, o cinturão faz com que as águas mais profundas cheguem à superfície, trazendo nutrientes, e aumenta a absorção de dióxido de carbono pelo oceano.

O que pode dar (muito) errado

De forma preocupante, estudos recentes advertem que já temos evidência de uma circulação mais lenta do cinturão no trecho de águas profundas entre a Escócia e a Gronelândia. E enquanto o cinturão parece ter agido de maneira previsível nos últimos milhares de anos, um exame da polpa de geleiras tanto do manto da Gronelândia como da Antárctica mostra que não tem sido sempre assim. No passado mais distante, mudanças na circulação do cinturão foram associadas a alterações abruptas de clima.

A diluição da salinidade do oceano – através do derretimento do gelo árctico, como o do manto da Gronelândia – e/ou o aumento das chuvas – pode diminuir ou mudar a direcção do cinturão. Esse resfriamento dramático pode trazer consequências terríveis para a agricultura e o clima na Europa, e causar impacto em correntes oceânicas e temperaturas ao redor do globo.

Aumento do nível dos mares

Um aumento médio global dos mares de 9 a 88 centímetros é esperado nos próximos 100 anos, graças aos gases de efeito estufa que já emitimos e provavelmente ainda emitiremos. Isso acontecerá mais ou menos na mesma medida que o derretimento do gelo e a expansão termal dos oceanos (a água se expande quando aquecida).


Até mesmo essa comparativamente modesta projecção de subida do nível da água provocará destruição. Enchentes na costa e danos causados por tempestades, erosões nas margens, contaminação por água salgada nas reservas de água potável, na agricultura, cheias nos mangues, pântanos e ilhas e acréscimo da salinidade nos estuários são consequências reais de um aumento mesmo que pequeno do nível das águas. Algumas cidades costeiras e vilas também serão também afectadas. Recursos vitais para populações costeiras ou em ilhas como praias, água potável, áreas de pesca, habitats, barreiras de coral e atóis estão também sob risco.

O manto nada estável

Apenas quatro anos atrás, acreditava-se que o manto de gelo da Antárctica Ocidental era estável. Um derretimento inesperado, no entanto, fez com que os cientistas repensassem esse conceito.

Em 2002, a Larson B, uma plataforma de gelo de 500 biliões de toneladas que cobria uma área duas vezes maior que a Grande Londres, se desintegrou em menos de um mês. O facto não foi responsável por aumentar o nível das águas, pois a plataforma já era flutuante, mas significou um aviso dramático dos efeitos do aquecimento na área.
Além disso, em 2005, a divulgação do Levantamento Antárctico Britânico mostrou que 87% das geleiras na Península Antárctica retraíram nos últimos 50 anos. Nos últimos cinco anos, as calotes recuadas perderam uma média de 50 metros por ano.

Potencialmente, o manto de gelo da Antárctica Ocidental pode contribuir com um adicional de seis metros no nível do mar. Embora as chances de que tal aumento acontecer sejam consideradas remotas de acordo com o Terceiro Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (ou IPCC, International Panel on Climate Changes), pesquisas recentes indicam novas evidências de desprendimento do gelo do manto.

Nota: O manto antártico inteiro tem água suficiente para elevar o nível dos mares no planeta em 62 metros.

As calotes da Gronelândia


Em Julho de 2005, cientistas a bordo do navio do Greenpeace Arctic Sunrise fizeram uma descoberta espantosa: eles encontraram provas de que as calotes da Gronelândia estão a derreter numa velocidade sem precedentes. É apenas mais uma prova de que as mudanças no clima não estão mais no horizonte, mas sim chegou.

Descobertas indicam que a calote Kangerdlugssuaq, na costa leste da Gronelândia, é provavelmente uma das geleiras que se movem mais rapidamente no mundo, com a velocidade de quase 14 quilómetros por ano. As medições foram feitas com precisos aparelhos de GPS. Além do movimento, a calote inesperadamente recuou cinco quilómetros desde 2001, depois de manter uma posição estável pelos últimos 40 anos.

O massivo manto de gelo da Gronelândia guarda mais de 6% do volume de água fresca do mundo, e está a derreter mais rápido do que o esperado. Se a Gronelândia derretesse por inteira, o aumento do nível dos mares seria de quase seis metros. Mesmo aumentos de um ou dois metros no nível dos mares pode significar que lugares como Nova York, Amesterdão, Veneza e Bangladesh sofrerão com cheias nas áreas mais baixas.

O alarmante recuo da geleira Kangerdlugssuaq sugere que o manto inteiro de gelo da Gronelândia está a derreter mais rápido do que se imaginava. Todas as previsões científicas para o aquecimento global apontavam para uma diminuição no derretimento. Essa nova pova sugere, no entanto, que a ameaça de aquecimento global é muito maior e mais urgente do que se acreditava anteriormente.

Perda de habitat

Os aumentos de temperatura causam impacto em toda a cadeia alimentar marinha. O fito plâncton, por exemplo, que alimenta pequenos crustáceos incluindo o krill, cresce sob o gelo do mar. Uma redução no gelo do mar implica em diminuição de krill – que, por sua vez, alimenta muitas espécies de baleias.


Baleias e golfinhos encalham em temperaturas altas. As baleias também podem perder sua área de alimentação, o oceano ao redor da Antárctica, por causa do derretimento e do colapso dos mantos de gelo.

Espécies inteiras de animais marinhos e peixes estão directamente sob risco graças ao aumento de temperatura – elas simplesmente não conseguem sobreviver em águas mais quentes. Algumas populações de pinguins, por exemplo, diminuíram em 33% em partes da Antárctica, por causa do declínio do habitat.

Uma ocorrência cada vez maior de doenças em animais marinhos também está ligada ao aumento de temperatura dos oceanos.

O que é a desertififcação?

Sabias que a desertificação afecta cerca de um terço da superfície terrestre e mais de 1 bilião de pessoas?

Como deves perceber, afecta muitas pessoas e áreas da Terra. Só para tu teres uma ideia a desertificação atinge mais de 100 países em todo o mundo. Sendo que, a maioria dos países afectados são da África e da Ásia.


A desertificação põe em perigo a natureza.

Mas o que é a desertificação?

A desertificação é a mudança de uma área que era fértil e que passa a ser um deserto.

A ausência de chuvas e as consequentes secas vão ajudar à desertificação. Mas, o uso exagerado dos solos ou da água na agricultura e o corte de grandes áreas de floresta e árvores também ajudam à desertificação.


O aquecimento global também está a contribuir para o aumento das secas e da desertificação. As emissões de gases que contribuem para o efeito de estufa têm levado ao agravamento da seca e da fome que afectam muitos países.

A seca e a desertificação são muito perigosos para a natureza porque provocam a perda da biodiversidade (flora e fauna), a perda de solos bons para a agricultura, a diminuição das reservas de água dos lagos e rios.

Sabias que Portugal é um dos países em risco de desertificação?

É verdade. Estão a ser prejudicados o nosso solo, a nossa floresta e a nossa água. As alterações climáticas, os grandes incêndios e os períodos de seca estão a pôr em perigo a nossa biodiversidade (animais e plantas).


Sabes como podemos combater a desertificação e as secas?

É muito importante que nos preocupemos com a desertificação e as secas. Temos que proteger as florestas, plantar árvores, fazer a reflorestação de zonas queimadas, recuperar os solos e usa-los de forma saudável, poupar a água.

Afinal o que é que é o Aquecimento Global?

Aquecimento global



O Aquecimento global é um fenómeno climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. O significado deste aumento de temperatura é objecto de análise por parte dos cientistas. Causas naturais ou responsabilidade humana?

Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes de origem humana na atmosfera é a causa do efeito estufa. O efeito de estufa é uma característica da atmosfera terrestre, sem este efeito a temperatura seria muito mais baixa. O desequilíbrio actual acontece porque este efeito está a aumentar progressivamente.


Os principais gases causadores do efeito de estufa são o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) e CFCs (clorofluorcarbonetos). Actualmente as suas concentrações estão a aumentar. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera aumenta devido à sua libertação através da indústria, transportes e pela desflorestação (as plantas retiram o dióxido de carbono da atmosfera).


A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados mostram que o aumento médio da temperatura foi de 0.5 ºC durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000.

Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas que estão a diminuir, do aumento do nível global dos mares, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo. Maiores períodos de seca, furacões mais intensos e inundações são cada vez mais frequentes.

O Protocolo de Quioto visa a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. Contudo os EUA, o maior poluidor mundial, ainda não assinou esse protocolo.A atmosfera recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos retêm uma parte dessa radiação que seria reflectida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.

Denomina-se efeito de estufa à absorção, pela atmosfera, de emissões infravermelhos impedindo que as mesmas escapem para o espaço exterior.